segunda-feira, 9 de junho de 2014

Sobre relacionamentos amorosos e fraternos


Estamos completando um mês de “casados”. Um mês desde aquela festa deliciosa em que nossos amigos e parentes mais próximos nos prestigiaram e ajudaram a criar uma experiência memorável na comemoração dos nossos dez anos de união de almas!

Nesses momentos sempre nos sentimos tão íntimos e tão à vontade com todos, que nos perguntamos inevitavelmente: É tão bom quando nos encontramos, então por que nos vemos tão pouco? E quando a rotina volta, passadas as comemorações, novamente vamos retornando aos nossos afazeres e recolocando as distâncias. O estilo de vida contemporâneo contribui muito com isso, mas o carinho e a memória afável daquele momento permanecem, isso é fato!!!

No decorrer dos preparativos, confirmamos e descobrimos amigos e companheiros de jornada até onde não esperávamos. Vivenciamos ligações intensas em relações das quais nem esperaríamos tanto e isso foi gratificante ao extremo. A cada dia, sentimos cada vez mais o quanto nosso coração se engrandece e se fortalece no amor que compartilhamos entre nós dois e com nossos amigos, que já podem ser considerados irmãos de alma!

Da mesma forma, alguns mal-entendidos ininteligíveis (o pleonasmo foi proposital!) desestabilizam nossa segurança sobre a reciprocidade de algumas relações... afinal,  assim como para comemorar, é aos amigos  que recorremos nos momentos de necessidade, dúvida, insegurança e, até mesmo, para nos distrairmos dos problemas. Não fazemos isso com um cliente ou parceiro comercial, com um fornecedor ou conhecido qualquer! Fazemos isso com os amigos porque confiamos na empatia deles, ainda que eles também ocupem algum daqueles papeis. Confiamos na sua tolerância, na sua paciência e aceitamos automaticamente que eles entendem nossas intenções da melhor forma possível, em vez de procurarem motivos para se afastar.
Conviver é um eterno jogo de entendimentos entre as partes, e isso pode ser bastante complicado. Se aparece alguma inevitável fissura na relação, é desejável que a parte que se sentiu ferida busque na própria relação o curativo para a mazela e contenha o dano. Isso significa dar uma chance de se reestabelecer a harmonia colaborativa que toda boa amizade e todo casamento duradouro devem ter.

De tanto nos depararmos com a volatilidade de algumas relações que prezamos e as quais nos entregamos sem reservas, sempre nos perguntamos: como podemos passar da lista de amigos para a de desprezíveis, tratáveis com indiferença e frieza tão rapidamente e por tão pouco? Porque nos sentimos tentados a sermos tolerantes e a relevar as irritações bobas  do dia a dia em prol da história de uma amizade, se quando nós precisamos receber essa benesse, a recíproca nem sempre é verdadeira? Por que várias vezes nós procuramos, ligamos, marcamos e até nos locomovemos em ocasiões diversas e quando nos afastamos por qualquer motivo que seja, ficamos no vácuo e no silêncio? E o pior de tudo é que começamos a pensar “poxa, eu estava tentando ajudar/agradar; o que será que fiz errado?” e nem mesmo temos a oportunidade de ouvir uma resposta. Sim, porque uma resposta é uma oportunidade de diálogo e esclarecimento, de compartilhamento de pontos de vista diferentes, o que permite a anulação do mal estar, o fortalecimento da confiança, a intensificação dos sentimentos, o aprofundamento da relação. Sem diálogo, que significa sentir-se seguro para comunicar o que sente e pensa, nossas vidas ficam superficiais, volúveis, sem graça, sem sentido... não é de se admirar que os problemas psicológicos/psiquiátricos sejam considerados os males do século.

Nesse panorama, começamos anos  questionar nossa própria capacidade de demonstrar amizade; questionamos nosso modelo de relacionamento; questionamos nosso valor enquanto amigos e até como pessoas. É claro que essa percepção foi sendo construída ao longo dos anos, não começou outro dia. No meio da angústia de tentar entender esses fenômenos, amplificados nesse período de extrema proximidade e intensidade que acontece durante a preparação de um casamento, nos deparamos com uma citação que já lemos inúmeras vezes, mas nesse momento específico fez um sentido enorme: “Era uma pessoa igual a cem mil outras pessoas. Mas, eu fiz dela um amigo, agora ela é única no mundo”.

De repente, essa frase nos libertou! Não é o outro que é um bom amigo, sou eu que faço dele um amigo. E nos demos conta que, efetivamente, considerando as pequenas variações necessárias e inevitáveis, possuímos uma razoável estabilidade de valores, expressões, interações e comportamentos, os quais nos permitem resumir nossa identidade para qualquer um. O que nos torna especiais aos olhos de alguns  é o sentimento que eles nos despertam.

Nossos melhores e mais confiáveis amigos não são aqueles que agradam o tempo todo ou estão sempre disponíveis ou representam algum tipo de vantagem. São aqueles que nos inspiram os sentimentos mais nobres. Aqueles que inspiram confiança extraem comportamentos e palavras confiáveis.  Aqueles que elevam nossa autoestima recebem demonstrações de apoio e valorização. Da mesma forma, aqueles que nos tratam com desconfiança inspiram comportamentos defensivos; os que nos tratam com agressividade inspiram reações de ataque; os que agem com desdém ou indiferença recebem o mesmo; os que agem como vítimas encontram um algoz a altura. Esses últimos exemplos não nos consideram amigos desejáveis... com razão!

Obviamente, o contrário também se aplica: com que tipo de ação ou reação estamos perturbando essa ou aquela relação? Sempre vale a pena avaliar se não estamos favorecendo o mal estar por desatenção. Mas, como as relações são circulares, depois que o problema começou não faz a menor diferença saber quem foi o ponto de partida, o dano está feito e precisa ser encarado.Humildade, paciência, cabeça fria e foco no afeto podem sempre reverter esse quadro. O último empecilho é o livre arbítrio. Podemos até insistir, mas o outro pode decidir continuar onde e como está, defendendo sua trincheira. É um direito dele.

Felizmente, conhecemos muitas pessoas que nos inspiram os mais nobres sentimentos: amor próprio, vontade de participar, confiança, segurança, lealdade, tolerância, paciência, etc. Eles nos tornaram bons amigos sendo simplesmente assim! Para aquelas que possam ter vivido experiências não tão positivas ao longo da vida, sempre nos esforçamos para ser a diferença, para fazer por elas o que outros fizeram por nós em tantas ocasiões e, com isso, nos tornaram melhores amigos. Nem sempre funciona; não somos perfeitos e nem todos estão no momento ou em condições de encontrar sua cura. Nosso desejo para eles é que as feridas que possamos ter causado nessa tentativa possam cicatrizar adequadamente. No nosso casamento também é assim: feridas nunca são negligenciadas, pois estamos sempre dispostos a fazer os curativos e nos livrarmos das armas. Por entender a importância de praticar verdadeiramente o respeito,  desejamos que, aqueles que queiram seguir adiante para o distante, sigam com boas lembranças de nós e, no máximo, cicatrizes. Nunca sequelas!

Gratidão a todos os que nos transformaram em amigos! Estamos ao alcance de vocês pra tudo que precisarem e para o que não precisarem também!!!!

Abraços e até a próxima!




quinta-feira, 15 de maio de 2014

Aruba offroad


Fizemos uma aventura em Aruba!!!

Como queríamos conhecer a ilha, compramos um city tour com a ABC Tours (Adventures Beyond Compare). A Lerita, quem nos vendeu o pacote, olhou e disse: Vocês são jovens, vão adorar!

A parte do jovem me ganhou e fomos lá. Deveríamos estar na porta do hotel às 07:50 pontualmente para que a van nos pegasse. Assim foi feito, passamos em outros hotéis, outros "jovens", e fomos para a sede da ABC Tours. Lá, quem nos recebeu foi o Ivo, um tour guide com CAPITAN escrito no uniforme.

Ele nos dividiu em dois grupos e fomos 8 pessoas na traseira de uma Land Rover adaptada e ele disse o seguinte: Mulheres vão sacudir as maracas e os homens balançar as sinetas! Entendemos muito bem o que era o significado disso depois.


Nosso primeiro destino foi Wariruri, uma praia selvagem onde tartarugas fazem desova na parte norte da Ilha, uma vista incrível e pela primeira vez... ondas! A parte dos hotéis tem o mar mais calmo da história dos mares... Mas em Wariruri... uau.





Logo depois, bem perto, a praia das Pedras Negras. A Ilha é considerada vulcânica e de recifes. Vulcânica porque foi formada no fundo do mar por escape de lava nos movimentos tectônicos antigos, e com os terremotos e crescimento dos recifes em cima do solo magmático, Aruba surgiu. Nessa praia tem pedras pretas e brancas (seixos de basalto e coral branco) muito bonitas.



Não é recomendável nadar nestas praias, ou pelo menos se você quiser vai conseguir fazer isso uma vez só hehe, a corrente e o mar são bem fortes!

A vista do caminho é impressionante; Aruba é meio desértica e tem muuuuiiiiiitttttooooo cactus, por todo lado.


A partir daí seguimos para Bushiribana. Uma antiga ruína dos tempos da colonização holandesa que servia para exploração de ouro. Inicialmente, a ilha foi colonizada por índios venezuelanos que chegaram de caiaque. Ficaram lá durante uns trocentos anos até a chegada dos espanhóis que praticamente os dizimaram. No ano de 1800 e qualquer coisa só haviam 25 famílias da população original (pra falar a verdade a população original são iguanas). Quando os holandeses descobriram que tinha muito ouro aqui, rolou uma guerra uau. Quem ganhou??? O idioma oficial da ilha é o dutch e eles servem ao Rei Guilherme.
Bem, voltando ao assunto, a Holanda construiu uma refinaria de ouro que nos tempos de guerra servia como forte contra os espanhóis.




Uma coisa bem pitoresca é que nos tempos remotos os pescadores marcavam seus locais de pesca mais produtivos com pilhas de pedrinhas... Quem faz isso hoje? Os turistas, é claro! Tem pilhas de pedrinhas por todo lado, é impressionante! É claro que tem uma pilha para nós dois aqui né!



















Seguindo nosso caminho fomos conhecer a Baby Natural Bridge. Uma formação bacana que o mar está fazendo: construiu uma ponte de pedra! Havia uma mais velha, que caiu por causas naturais. Essa da foto é uma filhota!



Depois fomos até a primeira capela construída pelos espanhóis para "mostrar para os índios quem é Deus". Acho que Deus sabia bem como se mostrar pela beleza desta ilha, mas cada um com suas verdades né...
A história é bem legal: era uma ruína de capelinha antiga, bem destruída. Um dia uma senhora (professora) levou seus alunos em uma field trip e viu que tinha uma vela e flores na porta da capela. Ela decidiu coletar fundos pela ilha afora e, com a ajuda da população local, reconstruíram a capelinha. Fica no meio do nada, em pleno deserto arubano, e o povo vai lá rezar! Eita...


Nossa última parada na parte norte da ilha foi o Farol Califórnia. Ele tem esse nome por conta do naufragio de um navio, em 1910 (porque não tinha nada que indicasse a proximidade da ilha no breu da noite... cabeçudos!). Então, alguém teve o insight (com o navio lá afundado... afff!) de fazer um Farol e deram o nome do navio.
Tem uma vista sensacional do litoral calmo da ilha. A cor das águas é inacreditável!



Daí fomos ao restaurante Waka Waka almoçar.

Seguimos depois para conhecer o lado sul da ilha. A primeira parada foi no Manguel Halto Reef. Um lugar onde podemos ver mais de cinco tons de azul na água. Maravilhoso! Tem um mangue também que dá todo um charme para a entrada da praia.




Depois desta beleza, fomos fazer um passeio sensacional: Snorkel na Baby Beach. É uma prainha com o mar super tranquilo, protegida pelos recifes, que tem centenas de peixes e a água... cristalina. Eu e Sandra levamos "beijinhos" dos peixes... bem legal! Parece um aquário. Antes de você colocar o snorkel e olhar debaixo d'água é uma praia bem normal, mas quando você mergulha vê isso aí:


Quando estávamos indo para o próximo destino o guia nos deu uma parada extra em uma praia chamada Boca Grandi... Sensacional, me esbaldei!!!



 Nossa próxima parada foi a Casibari Rock Formation, mais conhecida como Bat-caverna.
É um berçário de morcegos que comem frutinhas e que antigamente servia de templo de adoração para os índios. Tem uma formação de pedra que lembra o rosto de uma pessoa, era quase um altar para eles. Eles também iam lá prestar suas homenagens à lua e às estrelas.






Por último, a Conchi. Uma piscina natural formada no litoral. Sem palavras... é suuuuuper legal. Mas para chegar até lá é que você entende as palavras do Ivo no começo da aventura! Maracas e sinetas!!! Nunca fomos por uma estrada tão louca, tão balancenta, tão uau! Ficamos absolutamente quebrados quando chegamos lá e só imaginando o caminho de volta. Foi divertidíssimo.



Quebrados e muito felizes voltamos para o hotel! Ufa.... Foi memorável, um passeio bem legal que durou 10 horas!!!!!
Não tínhamos nem energia para saír e comer, então nos viramos com uns suprimentos que havíamos comprado:

MAISBROOD recheado com BOERENMETWORST e SHARP CHEDDAR, temperado com KERRIE MAYONAISE e SCHNITTLAUCH-KUGEL.

Vai no supermercado aqui bobo...
Nada mais que:


Bem, essa foi nossa aventura! Beijos!!


terça-feira, 13 de maio de 2014

Lua de Mel em Aruba


Ei Pessoal! Chegamos em Aruba para nossa Lua de Mel, mas em Aruba não tem lua... É um sol muito bom!!!

A primeira impressão é que aqui é uma Torre de Babel que funciona. Nunca fui em um restaurante que em cada mesa se fala uma língua diferente e os garçons servem todo mundo tranquilamente!! Uau! É impressionante estar lá e poder falar em alto e bom som sobre as pessoas do seu lado e elas (e nem você) entenderem uma palavra...

Os arubanos falam quatro línguas: holandês, papiamento, inglês e espanhol. E hoje vimos um garçom que fala russo e italiano também. É um lugar que vive do turismo, chove muito pouco durante o ano e no resto é sol o tempo todo. Um vento constante ajuda a aliviar o calor e tem sombra por todo lado.

Os serviços são ótimos, restaurantes deliciosos e as pessoas super acolhedoras.

Aqui é tudo em dólar. É bem interessante deixar de fazer contas em real, um almoço para dois: U$35,00  esqueceu o chinelo em casa? U$ 20,00  Um mojito?? U$7,00  Um jantar? U$40,00 .Pode parecer caro e para os padrões brasileiros é mesmo, mas como aqui só vem europeus e americanos é bem tranquilo. Raro encontrar brasileiros, mas tem alguns.

Aruba é um pequeno paraíso, a ilha tem 116.000 habitantes e 32 km de extensão, de um lado as correntes oceânicas batem bem forte (não tem hotéis e é mais selvagem) do outro (com a ilha protegendo) tem um mar calmíssimo, quentinho, transparente (parece que tem luzes no fundo do mar) delicioso!


É um passeio inesquecível, vamos fazer um passeio offroad pela ilha amanhã e voltaremos com mais fotos e dicas de viagem.

Beijos







quinta-feira, 8 de maio de 2014

Dois dias para a festa!!

Finalmente!!!!

Tá chegando!
Detalhes sendo finalizados, tudo já conferido e organizado pela querida Rose Quadros. Daqui a pouco é só curtição! Foi uma maratona e cheia de imprevistos pessoais e profissionais, portanto é uma conquista e, ainda por cima, alcançada em menos de 4 meses!!!!
Agradecemos os esforços, dedicação, desprendimento e disponibilidade de todos os fornecedores-amigos: Soraya Adade Decoraçoes, R & M promoções e eventos, Márcia Marquez Acessórios, "Vila do Chef" por Fred Calijorne, "Com açucar e com afeto" por Flávia e Michelle, Karol Leitão pelos noivinhos do topo do bolo, Ana Cristina Paiva do "Bolos da Ana", Patrícia dos pães de mel "Abelhinha","Menimport" Bebidas Finas,  D & P Araújo Make Hair, Miriam Coelho Make/Hair a domicílio, Danielle Pavam e Dadier Aguilera pela coreografia especial, Betânia pelo vestido lindíssimo que me fez e Sr. Valdemar pelo Terno maravilhoso do Gu, Grupo Bel Canto e Carlim Olliveira pelas músicas da cerimônia e recepção, Luciana do Buffet "A dona das panelas". Por fim, fazendo mágica com isso tudo, nossa inestimável "Rose Quadros Personal Wedding" e sua equipe!!!
Agradecimento especiais também aos amigos,  padrinhos e aos nossos pais e irmãs por tudo que colaboraram e pela dedicação carinhosa durante toda a preparação!
Faremos posts especiais contando cada detalhe após a festança e, claro, depois que voltarmos da lua de mel, hehehe.
Esperamos todos animados e felizes pra curtirem tudo até o fim.

Dicas: o local da recepção tem piso irregular, portanto sugerimos aos convidados sapatos confortáveis e firmes para que possam curtir e dançar sem preocupação.

Beijos a todos!

segunda-feira, 21 de abril de 2014

19 dias... como construir um casamento?

Posso começar esse post falando sobre todos os profissionais que temos que contratar e colocar para funcionar como um relógio no dia.
Serão algumas horas de felicidade, antecipadas por meses de planejamento, dores de cabeça, negociações, decisões, ajudas inestimáveis, carinhos desmedidos, muito chocolate para Sandra, tudo para que nossos amigos tenham uma experiência que mostre o quanto os amamos e para minha mulher o quanto ela é especial!
Existe uma lista de profissionais que contratamos para toda a preparação para antes da celebração, outra lista para durante e outra lista para a recepção. E ainda uma quarta lista para a lua de mel!
Foram mais de 20 equipes de profissionais incríveis que me mostraram um nível de responsabilidade e dedicação que me deixaram deslumbrado. Uma em especial (a Rose Quadros) nos ajudou e tem ajudado só como uma madrinha poderia fazer. Obrigado mesmo a todos.
Mas como construir um casamento?
Em primeiro lugar vem o deslumbramento de ver alguém que acende sua alma, que te mostra a beleza que Deus programou para o mundo e que só é possível ver em dupla. Sentir o medo de perder, de ganhar, de qualquer coisa desaparecer com um sorriso e um oi, ir dormir sentindo o cheiro, lembrando da voz, acordar imaginando o reencontro e saber que cada segundo longe é um desperdício.
Logo em seguida vem o dia-a-dia, coisinhas sabe.... Você escova os dentes assim?? Quantas gotas de adoçante no café, qual é o ponto do ovo cozido, quando não falar nada porque às vezes é melhor assim, quando falar porque senão a vida não segue, quando se colocar na frente, quando se colocar atrás e quando se colocar de lado. Entender que temos toda outra história pregressa e ambos abrimos mão dela para viver essa. E essa é tão absolutamente absoluta que ela só é!
Em terceiro lugar vem a vida, sim a vida como deveria ser vem. Simplesmente começa um dia de manhã e quando chega na hora do almoço você percebe que você está vivendo a vida...
E suas memórias ficam confusas, não existe passado quando ela não está, não existe futuro sem ela e o presente é ela... A pessoa no espelho é inteira, não uma metade de laranja, mas inteira. Porém ela é uma parte da perfeição a outra parte é ela.
Um casamento é a felicidade de um dia que agente gostaria que durasse um pouco mais!
Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?

Não, prometo para sempre!

domingo, 6 de abril de 2014

Minha versão!

Tudo bem! Meu amado contou um pouco da perspectiva dele; agora é a hora da minha!

No dia que ele bateu os olhos em mim, ele tomou consciência de algo que já planejava: ele seria meu... Sim, eu sou possessiva! Sou escorpiana; me perdoem se quiserem, mas essa é minha natureza, hehehe. Quando ele me viu pela primeira vez, eu já colocava em pratica estratégias propositais pra me aproximar dele há um bom tempo, mas o momento em que isso finalmente aconteceu não foi premeditado... a minha única contribuição foi aproveitar a oportunidade e potencializar o impacto, olhando fixamente nos olhos dele até ele quase cair da cadeira.

Eu o vi pela primeira vez quando estava no segundo período da faculdade e ele era meu calouro. Na ocasião eu tinha namorado, mas lembro de ter pensado: “Um, que gracinha! Se ele cortasse esse cabelo ficaria melhor ainda!”.
Sim, ele tinha cabelos compridos e isso não me impressionou. De repente, no meio do meu quarto período, ele me aparece de cabelos curtos e jaqueta de couro preta!!!!

Morri!

Olhei de longe – eu estava no segundo andar e o vi passando no corredor do terceiro- e pensei: “agora sim!”. Passei os meses seguintes conhecendo e me aproximando de seus amigos, já que eu estava solteira nessa altura do campeonato,  mas a criatura em si estava sempre longe do meu ferrão...
Enfim, no meio do meu quinto período (pasmem, levou uns seis meses pra eu conseguir uma oportunidade de falar diretamente com ele!!!) finalmente o momento esperado.

Encontro-o numa bela manhã – entenda-se quase madrugada, fria e nublada – solitário à porta de sua sala e sem ter pra onde correr discretamente da minha presença... pensei: “agora você não me escapa!”. E então chamei-o pelo nome...
Daí em diante, sempre nos falávamos, mas ele escorregava que era uma beleza. Até um convite pra sair rolou – eu o convidei - e ele não foi!!!! Ainda assim, eu percebia que minha presença mexia com ele e que eu iria entender como atraí-lo... era só uma questão de tempo, paciência e estratégia...srsrsr.

Hoje, eu sei o que me levou a insistir tanto em conquistá-lo: ele era meu; era pra ser meu e eu dele! Eu só precisava lembrá-lo, ou convencê-lo, disso. Uma longínqua voz no fundo da minha mente, que até então era predominantemente pragmática, contrariava todas as minhas tentativas de desistir, repetindo incansavelmente que ele seria o ultimo e que eu não poderia deixá-lo escapar.

Desde o inicio, superamos diferenças e somamos interesses; discordamos e brigamos; rimos e nos entendemos. Conheci a beleza de estar casada: ter o meu melhor amigo, meu amante, meu colo preferido; meu interlocutor; meu parceiro de projetos; meu defensor; meu estimulador; tudo isso na mesma pessoa e dentro de casa, deitado ao meu lado todos os dias quando abro os olhos de manhã.

Por isso comemoramos todas as datas marcantes do nosso relacionamento como um casamento: o dia em que nos vimos (nesse caso temos duas datas rsrsrs), o primeiro beijo (primeiro casamento), quando juntamos as escovas de dentes (segundo casamento), quando casamos no civil (terceiro casamento) e agora, comemorando os 10 anos desde o primeiro beijo, o casamento religioso (quarto casamento).

Fico pensando no que vamos inventar para comemorar os próximos eventos, hehehe. Pois temos muitos planos e, sempre me lembro, ainda devemos contar com as surpresas que a vida nos impõe.


Sugiro à vocês, amigos, que estejam de prontidão: nunca se sabe qual a próxima novidade que traremos para comemorar com vocês. Mas, uma coisa eu sei: eu tenho e sempre terei motivos pra comemorar cada dia dessa nossa história!

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Retrospectiva de março! Quase chegando :-)

Essa história de minha noiva é muito esquisito!! Desde que anunciamos o casamento religioso todo mundo diz assim: Nossa finalmente!! Quanto tempo vocês estão juntos? Que bom que vocês vão casar!!

COMO ASSIM????? Estamos juntos há 10 anos, juntamos nossas escovas de dentes (é verdade, elas ficam uma do lado da outra), ela usa minhas roupas... Não uso as dela caso alguém tenha perguntado!!!!

O casamento é a união, é dar as mãos e andar na pracinha! E me sinto casado desde o dia que a vi pela primeira vez nos muros da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG. Desde aquele dia minha vida se tornou "eu e ela".

Tudo o que vivemos nesse tempinho que estamos juntos (tenho um planejamento original de uns 600 anos, mas é bem negociável... para mais!) mostra que viemos para ficar juntos. Foi e tem sido tão óbvio, tão mágico, tão uau que sei que daqui a 60 anos vamos estar nos amando como sempre.

O casamento religioso na igreja católica é um rito sacramental muito bacana. Acho que os outros modelos também mas decidimos por esse pelo romance e pelo significado da história. Como Deus disse: se dois ou três se reunirem em meu nome, estarei no meio deles, então já nos casamos em diversos lugares, faltava esse!

Esse mês foi, como todos os anteriores, uma loucura! Fechando a decoração, a boate, as nossas roupas, os convites... É tudo tão grande e complexo que nos consome bastante. Sorte nossa que temos tantos amigos queridos que estão nos ajudando que certamente Ele está entre nós.

Essa união é uma delícia, tem dificuldades, mas é sensacional! Estou sempre com minha melhor amiga, minha companheira de aventuras, minha experimentadora de comidas (hehe), e essa lista não acaba!

Temos planos para o futuro, grandes, ousados, radicais, audazes, divertidíssimos! Esse novo casamento marca o início de uma caminhada para nossas novas ideias que, certamente, serão tão felizes quanto a ideia de chamá-la para ir jogar boliche comigo ha alguns anos atrás (e olha o que isso virou)!!

Beijo amigos! Desejo a todos a mesma felicidade que encontro todos os dias nos olhos do meu amor...